sexta-feira, 20 de maio de 2016


12 questões para ajudar pais a lidar com o bullying escolar

Uma estudante de 12 anos de uma escola de Piracicaba, em São Paulo, foi agredida na rua em frente à escola que estudava. A agressão aconteceu na saída da aula quando cinco meninas começaram a bater nela. A menina afirmou que há um mês vinha sofrendo bullying escolar. "Elas me chamam de gorda e dizem que tenho um monte de estrias", disse em entrevista ao site G1.
Em outro caso, um garoto de 17 anos, de São José dos Campos (SP), conseguiu na Justiça o direito de retirar o sobrenome 'Florentina'. O motivo? Ele sofria bullying na escola por parte dos colegas pelo sobrenome ser o mesmo da música Florentina, do humorista Tiririca. O segundo caso de bullying pode parecer menos inofensivo, mas ambos não são únicos e isolados. Um em cada cinco adolescentes com faixa etária entre 13 a 15 anos pratica bullying no Brasil. E a maioria das agressões ocorre na sala de aula.
Em junho de 2013, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou em caráter conclusivo um projeto que obriga a escola a adotarem medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate ao bullying. As metas seriam capacitar professores para atuar na solução do problema, organizar campanhas de conscientização, dar assistência e tratamento psicológico às vítimas e aos agressores, em vez de puni-los. O projeto, até o fechamento desta matéria, ainda aguarda apreciação do Senado.
Psicólogos explicam como pais podem ajudar os filhos a não serem nem vítimas e nem agressores do bullying escolar.
Um em cada cinco adolescentes pratica bullying no Brasil
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada em junho de 2013 revelou que um em cada cinco adolescentes com faixa etária entre 13 a 15 anos pratica bullying no Brasil. Ainda segundo a pesquisa, 26,1% dos meninos praticam bullying e 16% das meninas. Eles também são os que mais sofrem agressão (7,9%) em relação a elas (6,5%). Para o estudo, foram entrevistados 109.104 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental (antiga 8ª série) de um total de 3.153.314 alunos.
Bullying escolar ocorre mais dentro da sala de aula
Outro dado é que o bullying escolar no país ocorre, em sua maioria, dentro da sala de aula: 21%. A constatação é de uma pesquisa organizada pela Plan Internacional, ONG voltada para os direitos da infância. O estudo 'Bullying Escolar no Brasil', divulgado em julho de 2010, foi o primeiro a abranger escolas de todas as regiões do País ao ouvir 5.168 alunos, entre 5ª e 8ª série, entre professores e gestores de instituições de ensino e familiares de estudantes.
Como definir o bullying?
Quézia Bombonatto, psicopedagoga clínica e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), explica que o bullying é uma palavra de origem inglesa utilizada principalmente para atos agressivos, violência física ou psicológica, sempre intencionais. 'É um ato sempre repetido. O que está por trás do bullying é um desejo consciente de maltratar outra pessoa', explica.
A maior parte dos casos de bullying ocorre, em geral, dentro dos muros da escola. 'Há também fora desses muros, que é o cyberbullying, onde as consequências são rápidas e também mais amplas porque atinge um número de pessoas maior e muitas vezes engloba coisas e pessoas da própria escola', esclarece.
O perfil das vítimas do bullying escolar
Para a psicóloga clínica Triana Portal, que atua há 15 anos como psicoterapeuta atendendo adultos e crianças, qualquer criança que tenha alguma característica que o deixe em desvantagem ou que não seja valorizada pelo grupo é uma vítima em potencial para bullying.
Normalmente são crianças que usam óculos, que têm orelhas de abano, minoria étnica ou religiosa, magros ou gordos, que tenham nomes que propiciem uma piada, por exemplo. 'Trata-se de uma violência moral que afeta mais os que não têm mecanismos para se defender e que acabam aceitando passivamente a situação, pois não conseguem reagir', opina Triana.
'As vítimas, em geral, são aquelas crianças que não se posicionam, as mais tímidas, às vezes com características mais diferentes que geram descriminação por causa da etnia, raça ou que tem algum problema físico, por exemplo. O bullying desmoraliza, desvaloriza, então, são crianças com alguma característica que leva o agressor a atormentar e pegar no pé', aponta Quézia.
O bullying acontece em vários ambientes: no clube, no trabalho, no 'playground' do condomínio e até entre familiares, mas o que ocorre no contexto escolar é mais conhecido e divulgado. 'As características dos envolvidos, no entanto, tendem a ser semelhantes. Os agressores tendem a ser impulsivos, a ter maior capacidade de liderança e ascensão dentro do grupo, trazem de casa modelos agressivos e os vê como qualidades. Geralmente são populares, manipuladores, têm opinião positiva sobre si e são fisicamente maiores e mais fortes que suas vítimas', explica Triana.
Quézia tem a mesma opinião. 'O agressor é alguém que não se importa tanto como a vítima. Ele usa o bullying para se autoafirmar e, às vezes, para se posicionar dentro do grupo. Além do agressor e da vítima, há também a testemunha, aqueles que testemunham toda a situação, mas não se posicionam por temerem se tornar a próxima vítima', completa.
Prejuízos emocionais do bullying escolar
Que sinais revelam que uma criança pode estar sofrendo de bullying na escola? 'Os sinais podem ser depressão, irritação, baixa autoestima, medo, vergonha, queda no rendimento escolar, retraimento social, infelicidade, ansiedade, alterações do sono ou apetite. Além disso, há a tristeza, recusa em ir à escola ou mesmo o descontentamento na hora de ir. A recusa pode ser diretamente expressa ou velada por meio de sintomas físicos, como dores de barriga ou de cabeça', alerta Triana Portal.
Uma dica para pais verificarem se seus filhos têm sido vítimas de bullying é ficar de olho em alguma apatia ou comportamento atípico quanto à escola. 'Conheço, por exemplo, uma garota que sofria bullying e era chamada de gorda por estar acima do peso. Isso afetou tanto que ela deixou de comer. Quando sentia fome, ela ia dormir. Por causa disso, ela começou a passar mal, desmaiava constantemente e logo apresentou um quadro de bulimia. Os danos sociais e psicológicos são muito grandes', alerta Quézia Bombonatto.
Atitudes da família ao identificar o bullying escolar
Ao identificarem o filho como vítima do bullying escolar, a primeira atitude dos pais é tentar conversar com a criança para tentar identificar a dor dela e depois procurar a escola para fazer um trabalho conjunto para ampará-la. 'É preciso também fazer um trabalho de prevenção, mostrar como é inadequado esse comportamento', completa a psicopedagoga Quézia Bombonatto. Conversar com a direção, professores e equipe escolar e pedir auxílio e intervenção deles são algumas das orientações da psicóloga Triana Portal.
'Os pais devem ainda aproximar-se dos filhos, dialogar bastante, trabalhar a resiliência da criança, instrumentalizando-a para lidar com a questão. Alguns pais acreditam em treinar seus filhos para revidar, responder a agressão e por vezes acabam repreendendo os filhos por não se defenderem. Isso é gravíssimo, causa um dano emocional enorme! Em alguns casos, a ajuda de um psicólogo é imprescindível', recomenda Triana Portal.
Como pais podem saber quando é o próprio filho quem pratica?
Para Quézia, o agressor carrega uma série de conflitos dele e, por isso, a família deve estar sempre atenta ao seu comportamento. 'Ele sofre bastante, mas outro tipo de sofrimento onde ele descarrega toda a carga negativa em outra pessoa. A família, junto à escola, deve ampará-lo. Contudo, acontece de muitas vezes a família incentivar o comportamento', diz a psicopedagoga.
Já para Triana, alguns pais não conseguem admitir falhas ou defeitos em seus filhos e por isso preferem culpar os outros mesmo quando têm a consciência de que estão errados. 'Os agressores geralmente trazem de casa um modelo impróprio, valores invertidos ou liberam no ambiente escolar as tensões trazidas do contexto doméstico', opina a psicóloga.
Papel da escola é de prevenção
'Muitas vezes a escola não está preparada para lidar com o assunto. O que ela que tem que fazer é um trabalho de conscientização dentro das salas e também nos pátios, nos intervalos e corredores. E, ao menor sinal de que isto esteja acontecendo, deve atuar de imediato. É preciso também fazer um trabalho de prevenção para mostrar o quanto inadequado é esse comportamento. Intolerância zero com o bullying', defende Quézia.
Na opinião da psicóloga clínica Triana Portal, as instituições de ensino privadas lidam melhor com isso do que as públicas porque dispõem de equipe mais numerosa e preparada para atender os interesses do aluno. 'Os pais também, nesse caso, têm mais força ao reclamar e pedir providências. Já os pais da rede pública têm, infelizmente, pouca voz, temem perder a vaga e represálias aos filhos, enfim, vivem subjugados à situação', opina.
Atenção quanto ao cyberbullying
Numa pesquisa realizada pela ONG Plan Brasil em 2010, dos 5.168 alunos que participaram, 16,8% foram vítimas e 17,7% praticaram o cyberbullying, a violência entre jovens praticada por meios virtuais.
'O cyberbullying é mais rápido e mais devastador porque sai dos muros da escola, o que amplia essa zona de agressão e atinge muito mais rápido e mais pessoas. E o próprio agressor se esconde no espaço virtual', explica Quézia Bombonatto, psicopedagoga clínica e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
A quem recorrer quando os filhos forem vítimas de agressão decorrentes do bullying?
O advogado Vitor Mattoso, que esteve à frente do projeto 'Bullying Nunca Mais' até 2012, explica que o caminho passa por uma conversa detalhada com o filho e depois o agendamento com a direção da escola. Ele explica que, nestas situações de bullying escolar, é comum que as crianças omitam uma série de informações extremamente importantes e que, por isso, pais devem colher todas as informações que conseguirem por menores que sejam.
'Anote-as preferencialmente e leve à direção da escola. Agende uma reunião com a diretoria sem alarde. Não precisa falar com a criança agressora, afinal, os pais são os responsáveis por ela. Ao chegar à escola seja o mais discreto possível. Faça a exposição de fatos e verifique quais serão os procedimentos adotados para que o problema seja devidamente solucionado. Pegue telefones de contato (da sala de direção) e e-mail e mantenha em constante comunicação. Demonstre interesse', recomenda Vitor.
Pais devem registrar BO contra a escola ou contra os responsáveis do filho agressor?
O advogado explica que essa é uma questão extremamente delicada e usa algumas situações para explicar. 'Um tapa é uma agressão física? Sim! Se for apenas uma tapa, causado por um desentendimento entre colegas, deve ser registrado algum Boletim de Ocorrência? 'Na maior parte dos casos, não', opina Vitor. Porém, questiona ele, se esse tapa for dado em uma sexta-feira após uma semana de ameaças verbais do tipo 'vou te quebrar todinho', 'vou te matar' ou 'vou acabar com você', deve ser registrado algum BO? 'Neste caso, pode ser interessante', analisa.
E se o tapa for desferido nas mesmas condições de ameaças verbais e for tão forte a ponto de causar rompimento do tímpano (o famoso 'telefone'), o BO deve ser registrado? 'Com certeza', defende Vitor, que ressalta que o boletim de ocorrência depende do contexto e que atualmente o bullying não é tipificado como crime, ainda que já esteja sendo aceito pelos tribunais como uma circunstância que pode orientar o julgamento.
'Em um ambiente escolar acontecem muitas coisas o tempo todo e todos os dias. São crianças e adolescentes em pleno desenvolvimento, e uma visita à delegacia pode mais prejudicar que ajudar a resolver a situação. De qualquer forma, são os infratores, sejam eles menores ou maiores, que figurarão no BO, ou seja, não são nem a escola nem os pais do filho agressor. Estes, a escola e pais, entrarão como responsáveis em um eventual processo', explica.
Portal Tempo de Mulher - 31.10
Por: MADSON MORAES
http://www.apeoesp.org.br/publicacoes/observatorio-da-violencia/12-questoes-para-ajudar-pais-a-lidar-com-o-bullying-escolar/

Programas de Redução do Bullying no BrasiL

A mídia tem divulgado o tema bullying, principalmente após as tragédias ocorridas em inúmeras escolas de diversos países. Essas tragédias são resultantes dos sofrimentos das vítimas.

Segundo Pedra (2008, pg.56), já foram registradas no Brasil algumas tragédias em escolas tendo o bullying como causa principal, com envolvimento das vítimas que sofreram agressões. No interior de São Paulo um jovem atirou contra cinquenta pessoas durante o recreio da escola onde estudava, atingindo oito pessoas e em seguida se matou com um tiro na cabeça. Esse jovem era considerado gordo, pois estava acima do peso dos padrões estabelecidos pelo grupo. Era sempre ofendido, apelidado pejorativamente, e humilhado.

E que na cidade de Remanso, no interior baiano um jovem de dezessete anos protagonizou uma tragédia, após ser humilhado e ridicularizado na escola na frente dos colegas, foi até a casa de seu agressor um garoto de treze anos, e disparou um tiro em sua cabeça.
Após a tragédia retornou a escola e tentou matar uma professora de que não gostava, sendo impedido por uma funcionária, que foi atingida com tiros na cabeça. No bolso do adolescente foi encontrado um bilhete dizendo que queria matar mais de cem pessoas e ser reconhecido na história como o “terrorista suicida brasileiro”.
Segundo o diário web (outubro de 2009), na cidade de Fernandópolis a Vara de Infância e Juventude determinou que dois adolescentes entre quinze e dezesseis anos cumprissem medidas sócioeducativa por tempo indeterminado, por ter cometido condutas de bullying. O juiz determinou que a medida fosse cumprida em semiliberdade. Os adolescentes foram punidos por terem agredido fisicamente um estudante de dez anos no pátio da escola, desde então eles estão internados provisoriamente na Fundação Casa (Antiga Febem). Por não existir o termo bullyin juridicamente, eles foram punidos por agressão.

No Brasil, o tema violência tornou-se prioridade em todas as escolas, motivo pelos quais inúmeros projetos e programas antibullying estão sendo desenvolvidos, com o objetivo de diminuir a violência nas escolas.

Na cidade do Rio de Janeiro, a ABRAPIA, que é uma organização não governamental, no ano de 2002 e 2003, em parceria com a Petrobrás Social, juntamente com 11 escolas, desenvolveu o Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre estudantes. O objetivo desse projeto era diagnosticar as situações de bullying entre alunos. 


Atualmente o “O Observatório da Infância” vem ampliando o trabalho de divulgação dos direitos da criança e do adolescente, dando continuidade nos projetos da ABRAPIA, que paralisou seus trabalhos devido à falta de apoio financeiro.

Fante, desenvolveu O Programa Educar para a Paz, que foi implantado nas escolas de São José do Rio Preto, composto de estratégias psicopedagógicas e socioeducacionais que visam à intervenção e a prevenção da violência nas escolas, com foque específico na redução do bullying nas escolas.

De acordo com Pedra (2008), atualmente no Distrito Federal o Cemeobes implantou o Programa Educar para a Paz em duas escolas, sendo composta por profissionais voluntários das áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública, Assistência Social e Conselho Tutelar.

Segundo a ABRAPIA, a implantação de um programa para prevenir e reduzir o bullying, para que obtenha resultados positivos, é necessário saber que não existem soluções simples para a resolução do bullying, pois ele é complexo e variável. Entretanto, a cooperação dos professores, alunos, gestores e pais, é uma das formas de tentar prevenir o bullying nas escolas.

http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/bullying05.htm

quarta-feira, 18 de maio de 2016


Mesmo que você não cometa bullying com ninguém, isso não é o suficiente.

Tente ajudar a pessoa que está sofrendo esse ato tão cruel que é o bullying.

Fique do lado dela, mostre  que ela é muito superior a isso e que ela precisa denunciar e pedir ajuda a pessoas mais velhas, e se ela não o fizer, faça você.

Não podemos deixar que isso continue acontecendo, temos que fazer a nossa parte, denuncie, interceda, ajude.

Prevenção e Combate ao Bullying nas escolas
As pesquisas apontam que 60% das situações de bullying acontecem dentro da sala de aula; 96% dos alunos vítimas não buscam ajuda; 5,4% dos alunos sofrem bullying constantemente; 4,0% fogem e não vão à escola e que 26% dos alunos que testemunham o bullying sentem-se mal.


Consequências do bullying nas escolas:

·         Prejuízo ao aprendizado acadêmico e na formação social do indivíduo (para quem sofre ou pratica);
·   Piora do ambiente nas salas de aula e no recreio (local onde é exercido com mais frequência);
·         Desgaste para os professores e do relacionamento da escola com os pais dos alunos;
·         Causa de evasão escolar ou transferência de alunos para outras escolas;
·         Riscos para imagem da escola.

De que forma sua escola está enfrentando este problema?
A Coleção Prevenção e Combate ao Bullying aborda o tema de forma corajosa, provocando a reflexão e contribuindo com a construção de ações efetivas para ajudar escolas, professores e pais a lidar com essa relevante questão que tem impactos sérios na vida das crianças e adolescentes.
Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015
Essa lei passa a vigorar a partir de fevereiro de 2016 e determina a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores.


Fonte: http://tecnodataeducacional.com.br/produtos/prevencao-e-combate-ao-bullying/

terça-feira, 17 de maio de 2016

O que fazer para ajudar a criança que sofre bullying no ambiente escolar?
Os pais e professores precisam demonstrar apoio e acolher a criança que sofre bullying na escola. É importante que os adultos reafirmem a vítima de bullying, valorizando suas qualidades e demonstrando que ela não é culpada pelas agressões que sofre.
Conversar com a criança vai permitir que ela expresse seus sentimentos em relação às agressões e ameaças que sofre. Evite fazer críticas e não minimize o problema. A criança precisa ser ouvida.
Os pais devem relatar o bullying com crianças a um responsável na escola para tomar providências contra os agressores.

Nos casos mais graves, quando há perseguição na internet, é necessário reunir provas do conteúdo abusivo. Imprima páginas e mensagens ofensivas à criança para fazer um boletim de ocorrência. Entre em contato com o provedor para retirar do ar essas publicações.


Nas escolas deveriam ter constantemente palestras sobre esse assunto que tem acabado com sonhos, auto estima e vida de tantos adolescentes.
Temos que conscientizar a todos sobre os transtornos psicológicos que causam na pessoa que sofre o bullying.
 E temos que ter professores mas atentos a tudo e a todos.

As vezes o que achamos ser uma brincadeira de adolescente , na verdade está acabando com a vida de alguém.
Bullying na escola diga não!

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Senado aprova Dia Nacional do Combate ao Bullying nas escolas


O Senado aprovou, em votação simbólica, nesta quinta-feira (7) um projeto de lei que estabelece o dia 7 de abril como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas. A escolha da data para a celebração foi feita em memória às vítimas de uma chacina em uma escola no Rio de Janeiro.
A proposta já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e segue agora para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Em 7 de abril de 2011, um ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro Realengo, no Rio de Janeiro, foi até a instituição e assassinou 12 estudantes que assistiam a aulas no local. Depois de matar os adolescentes, o assassino – que teria sido vítima de bullying quando aluno da escola – suicidou-se.
Para o autor do projeto, ex-deputado federal Artur Bruno (PT-CE), o estabelecimento da data é necessário para “ampliar, no âmbito da sociedade brasileira, a discussão sobre as bases do processo educacional e compreender os fatores causadores do bullying”.
“Eu acho que esse projeto, pelo seu significado e pela data de hoje, seria uma homenagem a esses jovens que se foram e, principalmente, a suas famílias e a seus amigos, que ficaram”, expôs a relatora da proposta no Senado, Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), que concedeu parecer favorável à proposta.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/04/senado-aprova-dia-nacional-do-combate-ao-bullying-nas-escolas.html

Mãe fala sobre seu filho que cometeu suicido por sofrer Bullying

Aqui podemos ver como o Bullying pode acabar com uma família. Quando o Bullying se torna extremo ele acaba afetando mais pessoas do que se pode imaginar.



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=pqUk0aR81-Q

Projeto escolar da Amnistia Internacional vai criar manual anti-bullying


O projeto 'Stop Bullying', desenvolvido pela Amnistia Internacional nos últimos dois anos, em seis escolas portuguesas, promove, esta semana, várias ações de sensibilização.



O projeto Stop Bullying, desenvolvido pela Amnistia Internacional nos últimos dois anos, em seis escolas portuguesas, promove, esta semana, várias ações de sensibilização e pretende apresentar, até setembro, um manual contra este tipo de agressão.
“O projeto pretende tornar cada ambiente escolar num ambiente mais participativo e seguro, refletindo sobre a temática do bullying, de discriminação. O nosso objetivo é reduzir a incidência de ‘bullying’ em cada uma das escolas, em cerca de 33%. As ações da próxima semana são um pouco o culminar destes dois anos de projeto”, explicou à Lusa Nelson Lima, coordenador do Stop Bullying, que se integra noutro projeto da Amnistia Internacional (AI) – Escolas Amigas dos Direitos Humanos.
A partir de segunda-feira, nas seis escolas envolvidas vai haver “uma mobilização de larga escala”, com mais de 800 alunos a participar em ações como pinturas murais alusivas aos direitos humanos, e divulgação de cartazes de grande formato relativos ao tema, espalhados por vários pontos das escolas, com o objetivo de sensibilizar e juntar à iniciativa alunos que não tenham tido qualquer participação ao longo dos últimos dois anos.
O resultado mais palpável de dois anos de trabalho serão os materiais de sensibilização produzidos pelos próprios alunos, e um manual de boas práticas contra o bullying, com contributos das escolas que participaram, e que a AI pretende disponibilizar não apenas para estas, mas também online, ficando acessível a qualquer estabelecimento que o queira usar.
O projeto, que decorre também na Irlanda, Itália e Polónia, envolvendo um total de 17 escolas, arrancou no início do ano letivo de 2014-2015, com um inquérito à comunidade escolar, no qual se pretendeu aferir “a temperatura do bullying”, nas escolas.
Os resultados demonstraram que o que levava os alunos a praticar ações agressivas, repetidamente, sobre os seus pares, tinha por base, maioritariamente, o aspeto físico: aspeto e aparência física, deficiência, raça, contexto social ou cultural e homofobia foram, por esta ordem, as razões indicadas como justificação para agredir os colegas.
No próximo mês de setembro, quando terminar o projeto, a AI pretende voltar a aplicar o mesmo inquérito para perceber se a meta da redução em 33% da incidência de atos violentos sobre colegas foi atingida, e se houve, de facto, um impacto mensurável da iniciativa junto das escolas.
“A nossa ideia seria pegar nestes dados estatísticos e, a partir daqui, criar algum tipo de pressão para que o Governo olhe para este tema com outra relevância”, disse Nelson Lima.
A AI selecionou seis escolas entre aquelas que se candidataram a integrar o projeto, escolhendo estabelecimentos com alguma abrangência territorial — há escolas de Ferreira do Zêzere (Santarém), Cacém (Lisboa), Vila Franca de Xira (Lisboa), São João da Madeira (Aveiro), Maia (Porto) e Estremoz (Évora).
Depois de, no primeiro ano do projeto — 2014/2015 –, se ter dedicado a dinamizar oficinas de formação e sensibilização junto dos professores, marcando presença nas escolas de forma mais intensiva, e trabalhando com elas a temática do bullying e dos direitos humanos, em torno da ideia da melhoria dos currículos, do espaço e das relações entre a comunidade escolar — direções incluídas -, no segundo ano — 2015/2016 –, o trabalho centrou-se no acompanhamento dos planos de ação que foram pedidos às escolas e nas ideias concretas para os pôr em prática, já a partir do próximo ano letivo.
Depois de várias reuniões que juntaram professores, funcionários, direções e associações de pais, para discutir de que forma as escolas podem trabalhar o tema do bullying, o projeto da AI recolheu já algumas intenções.
Uma delas passa por fazer aquilo que Nelson Lima diz ser “uma prática inexistente em todas as escolas do país”: incluir uma alínea no regulamento interno dedicada ao combate ao bullying.
As escolas admitem ainda vir a trabalhar a temática nos currículos dos alunos e promover atividades dedicadas ao bullying, ao longo do ano letivo.

Fonte:http://observador.pt/2016/05/08/projeto-escolar-da-amnistia-internacional-vai-criar-manual-anti-bullying/
Filmes para assistir

Quer entender mais do assunto de uma forma divertida? Que tal alguns filmes:


  

Chrissa, uma lição de força: Chrissa é uma garota que acabou de se mudar com a família para uma nova cidade, chegando na nova escola ela se depara com um grupo de meninas "malvadinhas" que são as mais bonitas e populares. A partir daí, ela precisa lidar  o bullying e suas consequências.







Um grito de socorro: Jochem é um garoto atormentado pelos colegas de classe por conta de sua timidez e aparência. Contando com a ajuda de apenas dois amigos, ele precisa aprender a lidar com a situação sem que isso afete sua vida escolar.



Bullying virtual: Um filme que fala sobre o Cyberbullying (Bullying na internet) e como isso pode afetar a vida social e pessoal de uma adolescente. 




Imagens: http://telecine.globo.com/filmes/bullying-virtual/
                https://filmow.com/chrissa-uma-licao-de-forca-t11615/
                http://www.film1.nl/films/42683-Spijt.html

Você sabe o que é Bullying?







Bullying é um ato caracterizado pela violência física e/ou psicológica, de forma intencional e continuada, de um individuo, ou grupo contra outro(s) individuo(s), ou grupo(s), sem motivo claro.

A palavra “Bullying” é de origem inglesa. No Brasil, a palavra “Bullying” é utilizada principalmente em relação aos atos agressivos entre alunos e/ou grupos de alunos nas escolas. Até pouco tempo, o que hoje reconhecemos como Bullying, era visto como fatos isolados, “briguinhas de criança”, e normalmente família e escola não tomavam atitude nenhuma a respeito.

Atualmente o Bullying é reconhecido como problema crônico nas escolas, e com conseqüências sérias, tanto para vítimas, quanto para agressores.

As formas de agressão entre alunos são as mais diversas, como empurrões, pontapés, insultos, espalhar histórias humilhantes, mentiras para implicar a vítima a situações vexatórias, inventar apelidos que ferem a dignidade, captar e difundir imagens (inclusive pela internet), ameaças (enviar mensagens, por exemplo), e a exclusão.

Entre os meninos, os ataques mais comuns são as físicas. Ainda que não efetivada a agressão, os agressores costumam ameaçar, meter medo em suas vítimas.
Já as meninas agressoras costumam espalhar rumores mentirosos, ou ameaçarem e espalharem segredos para causar mal estar.

As ameaças podem vir acompanhadas de extorsão, chantagem para obter dinheiro, sobretudo com alunos de 5ª e 6ª série.

Tanto vítimas, quanto agressores podem sofrer consequências psicológicas desta situação de abuso, porém o que normalmente acontece, é que todas as atenções dos responsáveis (pais e professores) se voltem para o agressor, visto como um marginal em potencial, e a vítima é esquecida.

O Bullying atrapalha inclusive a aprendizagem, sendo que normalmente os agressores são as crianças com maior porcentagem de reprovação.

Os casos de agressão, que acontecem por um período maior devem ser encaminhadas para atendimento psicológico.


Fonte: http://www.infoescola.com/sociologia/bullying-na-escola/